nesse livro, ela escreve cartas, assume personagens que nem eu nem você jamais seremos, e outros que somos nós, sem tirar nem pôr.
as cartas não tem relação umas com as outras. cada uma tem começo, meio e fim e é compreendida por si só. me encontrei em algumas delas, no papel de remetente ou destinatário, e tenho certeza de que se você ler, também vai acabar se encontrando nessas páginas.
depois dá até vontade de comprar uns envelopes e sair escrevendo, coisas que eu nunca tive coragem de dizer, mas que agora, não sei porque, estão aqui, na superfície, prontas pra explodirem.
4 comentários:
Isso me lembra uma comunidade do orkut: 'Escrevi, mas não enviei.' Quantas vezes escrevemos cartas com toda a sinceridade e sentimentos a explodir em palavras e não enviamos por pura falta de coragem ou medo da conseqüência? Milhares de vezes!!!
verdade bel. e a martha coloca nas cartas essas coisas que a gente não tem coragem de dizer. eu amei o livro.
Bel, eu ainda faço isso. Não exatamente por medo - pensei muito à esse respeito e realmente não é medo. Acredito que eu não envie as cartas/emails/textos/rabiscos simplesmente porque não faria mais diferença na situação. Seria como se tivesse tendo uma DR (discutir a relação) com um ex-namorado entende. Escrevo como desabafo e para clarear as coisas para mim mesma, mas não envio para não prolongar uma discussão inútil. Algo assim
Cris desculpe só vi hj seu coments!!
Te entendo, Cris. Apenas desabafos, para conseguir vomitar (que palavra feia!) o que precisávamos dizer desesperadamente!
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